7.11.10

quando não estás o medo é muito, apodera-se de mim até ás ponta dos meus fios de cabelo.
faz-me andar com o olhar dirigido para o chão, calada.
não respiro, não ouso fazê-lo.
faz frio e é de noite.
o mundo despe-se e torna-se morto e incapaz.
as portas fecham-se e as janelas mantêm-se imóveis.
as luzes apagam-se, uma a uma, numa melodia triste e monótona que arrepia os olhos faz chorar.
depois é o coração que chora.
não se vê vivalma quando não estás.

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